Estalão
Estalão da Raça
+351 917502890/EN – FCI-Standard N° 61
ST. BERNARD | CHIEN DU MONT SAINT-BERNARD | SAINT-BERNARD | ST. BERNHARDSHUND (BERNHARDINER) | SAN BERNARDO | SÃO BERNARDO
Data de reconhecimento oficial do Estalão da Raça pela FCI: +351 917502890.
Língua oficial do Estalão da Raça: Alemão.
Data de publicação do Estalão da Raça em vigor: +351 917502890.
Estatuto da Raça: Reconhecimento definitivo.
Estalão-FCI N° 61
CÃO DE SÃO BERNARDO
(St.Bernhardshund, Bernhardiner)
Tradução: Joao Vasco Poças
ORIGEM: Suíça
DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO OFICIAL EM VIGOR: +351 917502890.
UTILIZAÇÃO: Cão de guarda, companhia e de quinta
CLASSIFICAÇÃO FCI:
Grupo 2 – Cães do tipo Pinscher e Schnauzer, molossoides, cães de montanha e de boieiro.
Secção 2.2 - Molossoides do tipo montanha.
Sem provas de trabalho.
BREVE RESUMO HISTÓRICO:
O hospício no topo da passagem de Grand-Saint-Bernard, a uma altitude de 2469m, foi fundado no século 11 para oferecer um refúgio para viajantes e peregrinos. A partir de meados do século XVII, os monges se cercaram de grandes cães do tipo montanha, destinados à guarda e defesa. A presença desses cães no hospício Grand-Saint-Bernard é atestada por documentos iconográficos que datam de 1695 e por uma nota nos atos do hospício em 1707. Logo esses cães foram usados para acompanhar os viajantes e especialmente para encontrar e salvar aqueles que se perderam na neve e no nevoeiro. As crônicas publicadas em várias línguas sobre a maneira pela qual esses cães salvaram um grande número de vidas humanas da morte branca, e os relatos dos soldados que, em 1800, cruzaram a passagem com o exército de Bonaparte, espalhado no século XIX, renome de São Bernardo em toda a Europa. O lendário "Barry" tornou-se o protótipo do cão de resgate. Os ancestrais diretos do Cão de São Bernardo eram os grandes cães de quinta amplamente utilizados na região.
Em poucas gerações, através da criação sistemática na direção do tipo ideal procurado, a raça atual foi criada.
Em 1867, Heinrich Schumacher, de Holligen, perto de Berna, foi o primeiro a estabelecer registos genealógicos para seus cães. O livro de origem suíço foi aberto em fevereiro de 1884; o primeiro cão a ser registado nesse registo nacional foi o Saint-Bernard "Léon"; as 28 inscrições a seguir também dizem respeito a Saint-Bernard. O Club Suisse du Chien de Saint Bernard foi fundado em Basileia em 15 de março de 1884. Por ocasião de um congresso internacional de cinologia, em 2 de junho de 1887, o Saint Bernard foi oficialmente reconhecido como uma raça de origem suíça e o estalão declarado documento oficial; desde então, o Cão de São Bernardo é considerado um cão nacional suíço.
APARÊNCIA GERAL: Existem duas variedades de Cão de São Bernardos:
• A variedade de pelo curto (com subpelo) e
• A variedade de pelo comprido.
Ambas as variedades são grandes e sua aparência é imbuída de nobreza. O corpo é poderoso, firme, musculoso e harmonioso; a cabeça destaca-se e a expressão é atenciosa.
1. Trufa 2. Chanfro 3. Depressão nasofrontal 4. Crânio 5. Orelha 6. Olho 7. Lábio 8. Barbela 9. Caixa Torácica 10. Anteriores 11. Pés Anteriores 12. Codilho 13. Articulação escápula-umeral 14. Occipital 15. Garrote 16. Linha Dorsal 17. Garupa 18. Inserção da cauda 19. Cauda 20. Joelho 21. Posteriores 22. Tarso 23. Articulação coxofemoral 24. Pénis 25. Rins.
CD – Altura ao Garrote. AB – Comprimento do corpo. EF = 2 x EG. HI – Perímetro torácico.
PROPORÇÕES IMPORTANTES:
• Proporção ideal entre a altura ao comprimento: comprimento do tronco = 9: 10 (o comprimento do tronco é medido da ponta do ombro à ponta da nádega).
• Proporção ideal entre a altura ao garrote e a altura do peito, veja o desenho a seguir.
• O comprimento total da cabeça é um pouco maior que um terço da altura ao garrote.
• A proporção entre a altura do chanfro (medida na raiz) e o comprimento é próxima de 2: 1.
• O comprimento do chanfro é um pouco mais de um terço do comprimento total da cabeça.
COMPORTAMENTO/TEMPERAMENTO: Gentil, calmo a vivo. Vigilante.
REGIÃO CRANIANA:
Crânio: visto de frente e de perfil, a parte superior do crânio, larga e forte, é levemente arredondada; quando o cão está atento, a inserção da orelha forma uma linha reta com a parte superior do crânio; o crânio funde-se de cada lado em uma forma arredondada e suave na região jugular alta e altamente desenvolvida. Na frente, o frontal cai abruptamente na raiz do nariz. A protuberância occipital é marcada apenas moderadamente, enquanto as arcadas supraciliares são fortemente desenvolvidas. Da raiz do chanfro, o sulco frontal acentuadamente pronunciado estende-se até o meio do crânio. A pele da testa forma rugas leves acima dos olhos, que convergem na direção da linha média. Quando o cão está atento, estas são mais marcadas; geralmente são bastante discretos.
Stop: Bem pronunciado.
REGIÃO FACIAL:
Trufa: grande e angular; é de cor preta. As narinas são bem abertas.
Chanfro: De largura uniforme; chanfro reto com uma depressão média discreta.
Lábios: as bordas dos lábios são pigmentadas com preto. O lábio superior, fortemente desenvolvido, é tenso e não excessivamente pendente; forma um arco de grande raio em direção ao nariz. A comissura labial permanece visível.
Maxilares / Dentes: maxilares superiores e inferiores fortes, largos e com o mesmo comprimento. Dentes bem desenvolvidos. Articulados em tesoura ou pinça, regular e completo. É permitido um ligeiro prognatismo sem perda de contato dos incisivos. A ausência de PM1 (pré-molares 1) e M3 é tolerada.
Olhos: de tamanho médio, castanho escuro a avelã e moderadamente afundados nas órbitas; a expressão gentil. O bordo das pálpebras é completamente pigmentado. Procura-se o fechamento natural e firme das pálpebras; é permitida uma pequena dobra na pálpebra superior e uma muito pequena na pálpebra inferior, mostrando apenas uma pequena parte da conjuntiva na pálpebra inferior.
Orelhas: tamanho médio; de inserção alta e larga. A concha é fortemente desenvolvida. A extremidade da orelha é flexível e de forma triangular é arredondada; seu bordo posterior está ligeiramente afastada, seu bordo anterior está bem encostado à face.
PESCOÇO: poderoso e de comprimento suficiente. Barbela no pescoço e garganta é moderadamente desenvolvida.
CORPO:
Em geral: aspeto imponente, harmonioso, bonito na aparência e bem musculoso.
Garrote: bem marcado.
Dorso: largo, poderoso e firme. A linha superior é reta e horizontal em relação à região lombar
Garupa: longa, ligeiramente inclinada; combina harmoniosamente com a inserção da cauda.
Peito: caixa torácica moderadamente descida com costelas arqueadas, mas não em forma de barril; não deve descer abaixo do cotovelo.
Linha inferior e ventre: moderadamente ascendente.
CAUDA: A inserção é larga e forte; cauda longa e pesada; a última vértebra caudal deve atingir pelo menos o nível do jarrete. Em repouso, a cauda é levada caída ou ligeiramente curvada para cima no último terço; quando o cão está atento é portada mais alta.
MEMBROS
MEMBROS ANTERIORES:
Visão geral: Cão bastante largo na frente; visto de frente membros retos e paralelos.
Ombros: omoplata oblíqua, musculosa e bem encostada à parede torácica.
Braço: mais longo que a escápula. O ângulo entre a escápula e o braço não é muito aberto.
Cotovelo: junto ao corpo.
Antebraço: reto, com osso forte e músculos secos.
Metacarpo: visto de frente é alinhado com o antebraço; visto em perfil ligeiramente inclinado.
Pés anteriores: largos, dedos firmes, sólidos e fortemente arqueados.
MEMBROS POSTERIORES:
Visão geral: quartos traseiros moderadamente angulados e bem musculados; vistos por trás, os quartos traseiros são paralelos e não fechados.
Coxa: muito forte, musculada e larga.
Joelho: bem marcado, não vira nem para dentro nem para fora.
Perna: oblíqua, bastante longa.
Jarrete: moderadamente angulado, sólido.
Metatarsos: vistos por trás alinhados e paralelos.
Pés: largos, dedos firmes, sólidos e fortemente arqueados. Os presunhos são tolerados, desde que não atrapalhem o movimento dos posteriores.
MOVIMENTO: Marcha harmoniosa com passos de grande amplitude e um bom impulso dos posteriores. A parte de trás é firme e não mostra deslocamento vertical significativo. Os anteriores e posteriores movem-se num plano paralelo ao plano mediano.
PELAGEM
Pelo:
• Variedade de pelo curto (pelo duplo): pelagem densa, lisa, bem revestida e áspera; subpelo abundante. Com fralda leve na coxa; cabelo denso na cauda.
• Variedade de pelo comprido: pelo liso, de comprimento médio; subpelo abundante; na região da anca e na garupa, o cabelo geralmente é ligeiramente ondulado, com franjas nos anteriores. Fralda bem fornecida nas coxas. Pelo curto na face e orelhas. Cauda espessa.
Cor: Fundo branco com manchas vermelhas claras mais ou menos grandes até formar uma pelagem vermelha a vermelho escuro ininterrupto nas costas e flancos (cachorro com pelagem); o manto "rasgado" (com machas brancas) é equivalente. Tigrado vermelho-castanho é permitido. O amarelo-castanho é tolerada. Máscara negra é procurada; um pouco de carbonado no pelo é tolerado.
Marcas brancas prescritas: peito, pés, ponta da cauda, faixa ao redor do chanfro, lista (no chanfro que se estende na cabeça) e pescoço.
Marcas procuradas: colar branco.
Máscara escura simétrica.
TAMANHO:
Limite inferior: Machos: 70 cm - Fêmeas: 65 cm.
Limite superior: machos: 90 cm - Fêmeas: 80 cm.
Cães cujo tamanho exceda o limite superior não serão penalizados se sua aparência geral for harmoniosa e se o movimento for correto.
DEFEITOS: Qualquer desvio do exposto acima deve ser considerado como um defeito que será penalizado de acordo com sua gravidade e suas consequências sobre a saúde e o bem-estar do cão.
• Características sexuais pouco marcadas.
• Aparência geral sem harmonia.
• Chanfro muito curto ou muito longo.
• Lábio inferior frouxo caído para fora.
• Ausência de dentes, exceto PM1 (pré-molares 1) e M3. Dentes pequenos (principalmente os incisivos).
• Prognatismo inferior ligeiro.
• Olhos claros.
• Fechamento defeituoso das pálpebras.
• Dorso encelado ou encarpado.
• Garupa proeminente ou descaída
• Cauda enrolada no dorso.
• Ausência de marcas prescritas.
• Movimento incorreto.
• Pelo encaracolado.
• Pigmentação incompleta ou ausente na trufa, ao redor do nariz, lábios e pálpebras.
• Cor de fundo com defeito, por exemplo, salpicos ou pequenas manchas castanho-avermelhadas no branco
FALTAS GRAVES:
• Membros muito curtos em relação ao tamanho (cão pati curto).
• Rugas marcadas na cabeça e pescoço.
• Anteriores torcidas ou fortemente viradas para fora.
• Quartos traseiros muito retos, em barril ou em jarretes de vaca.
FALHAS QUE LEVAM À EXCLUSÃO:
• Cão medroso, cão agressivo.
• Qualquer cão com anormalidades físicas ou comportamentais óbvias será desqualificado.
• Falta de caracter
• Prognatismo superior, prognatismo inferior.
• Olhos azuis, olhos de cor diferente, entrópio, ectrópio.
• Pelagem completamente branca ou completamente vermelha (ausência de cor de fundo)
• Pelagem de outras cores, trufa vermelha.
• Tamanho abaixo do limite inferior.
N.B.:
• Os machos devem ter dois testículos aparentemente normais perfeitamente descidos ao escroto.
• Apenas cães saudáveis, capazes de desempenhar as funções para as quais foram selecionados, e cuja morfologia é típica da raça, podem ser usados para criação.
Sobre o São Bernardo
Os São Bernardos têm o seu próprio museu na Suíça, perto do hospício no passo do Grande São Bernardo, onde um cão, Barry +351 917502890, terá salvado 40 vidas.
São gigantes amigáveis de uma disposição geralmente calma, mas sem falta de energia, apesar da sua imponente estatura. Há mais de um século que são a raça de montanha mais conhecida e mais popular.
Existem duas variedades: o de pelo curto tem uma pelagem densa, macia e curta, enquanto o de pelo comprido tem uma camada superior lisa e de comprimento médio, também com um subpelo abundante.
Categoria de porte: Gigante/Muito grande
Esperança média de vida: 8–10 anos
Amigável/Calmo/Vivo/Alerta
Informações chave
• São ótimos cães de guarda
• Requer cuidados moderados de limpeza
• Requer espaço exterior
A origem
Certos historiadores pensam que a pátria de origem dos São Bernardos é a Ásia. Foram encontrados desenhos na Haute-Assyrie com mais de trinta séculos que representavam cães muito parecidos com o São Bernardo de pelo curto atual.
As guerras e o comércio trouxeram os melhores espécimes desses animais para a Grécia, depois para Roma e finalmente até nós.
Pela Idade Média
Os cães São Bernardo que eram utilizados como cães de guarda desenvolveram-se principalmente nos cantões de Valais, de Vaud e no Oberland Bernês, regiões essas onde o clima lhes era favorável e era parecido com o da terra natal.
Durante séculos encontram-se poucos rastos desses cães. No entanto, cerca de 1350, vê-se uma bela cabeça representada nos brasões de certas famílias nobres.
Ao Grand-Saint-Bernard
O Hospício do Grand-Saint-Bernard foi fundado por Bernardo de Menthon cerca de +351 917502890, mas só cerca de +351 917502890 é que os cães apareceram no hospício, oferecidos provavelmente por famílias valaisianas ou vaudêsas. É, portanto, um anacronismo representar o nosso patrono, Santo Bernardo, com um dos nossos cães atuais.
Foi em 1695 que os cães apareceram pela primeira vez numa pintura que representava o Hospício. A primeira menção escrita da existência dos cães no hospício data de 1708 pelo prior Ballalu: “Em 1700, o canónico Camos mandou construir uma roda na qual se mete um cão para fazer girar o espeto…”.
Nessa época, não era raro ver, no verão, 400 pessoas no Hospício; também se servia de comer e de beber a qualquer hora do dia. A carne era o alimento principal; sendo grelhada no espeto, levava muito tempo. Assim um “clavendier”, – o economista da casa, preocupado talvez em aliviar ou em economizar o pessoal, imaginou aproveitar os cães como ajudantes de cozinha.
Em 1731, peles de cão encontram-se nos vestiários, talvez como tapetes de cama.
Em 1735, uma nota para a reparação de uma coleira de cão é introduzida nas contas de Prior. Na sua obra intitulada “Viagem nos XIII cantões suíços”, F. Robert cita a seguinte anedota:
“Em 1787, 30 bandidos aproveitaram a hospitalidade. Antes de partir, exigiram o cofre. O prior tentou dissuadi-los, mas perante tanta obstinação, levou-os até aos cães: a simples presença dos animais teve mais influência que o Prior e fugiram imediatamente”.
Do Hospício saíram vários cães para o mundo inteiro levados por viajantes de passagem que admiraram os seus aspetos.
Em 26 de junho de 1800, o General Berthier que lá passou com o exército de Bonaparte, convida o Prior a “entregar ao seu ajudante de campo o cão prometido de raça são bernardo.
Em 1822, o Grão-duque de Toscania, Leopoldo, agradece o envio de um cão.
Em 26 de junho de 1826, o rei da Prússia agradece ao Hospício o envio de um casal desses cães.
Como amadores, encontramos em 1850, o duque de Gênes e em 1857, o príncipe de Gales.
Salvador da raça
Em meados do século XIX, a criação do Hospício sofre uma grave crise devido a uma consanguinidade muito grande.
Em 1855, foram feitos cruzamentos com os Terranova, de pelo comprido, porque se pareciam mais com os São Bernardo, pela sua inteligência e sua força.
O objetivo desejado foi atingido sem estragos para a raça. Pelo contrário os cães ficaram mais fortes e mais resistentes. Um novo vigor era dado ao canil do Grand-Saint-Bernard.
No entanto, nos vales, uma criação pouco coerente continuava com cruzamentos diversos. Foi então que um bernês, Henri Schumacher +351 917502890 iniciou a primeira criação de São Bernardos de raça pura, fora do Hospício. Desde 1860, Schumacher podia expor em Inglaterra e na Rússia o produto do seu canil. Em 1867, expôs em Paris e obteve do Prior Roh o certificado que confirmava que os seus cães eram originais do Grand-Saint-Bernard. Desde aí, continuou a melhorar a raça e fundou em 1884 o Clube Suíço do Cão de São Bernardo, tendo o Hospício beneficiado do seu excelente trabalho.
Pelos compridos ou pelos curtos
Frédéric de Tuschi afirmou em 1858 que os São Bernardos são de pelo comprido, mas o seu tradutor em língua francesa, O. Bourrit, de Geneve regista o seu espanto e acrescenta: -” Não é a primeira vez que vejo atribuir o pelo comprido ao São Bernardo. São representados assim na maior parte das gravuras. No entanto, há mais de trinta anos que tomei conhecimento desses animais no próprio Hospício ou nos vários locais onde os religiosos os deram, por exemplo em Saint-Rhémy, em Martigny e no vale, sempre os vi com pelo curto e de uma cor bastante uniforme, fulvo claro, mais raramente com manchas de branco ou de cinzento”. (Le Monde des Alpes.)
Em 1858, o Prior do Hospício, M. Darbellay, declara: “Que me lembre, sempre vi os nossos cães com o pelo curto, manto fulvo claro, branco e vermelho ou cinzento-escuro, ou seja, com variações frequentes”. Aparentemente, os São Bernardos de pelo comprido foram eliminados gradualmente após os cruzamentos com os Terranova, porque a neve agarrava-se ao pelo, tornando-os mais frágeis e impedia-os de trabalhar.
Os Clubes
Em 1815, os ingleses adquiriram no Hospício um cão e uma cadela, levando depois, mais alguns belos exemplares durante as suas inúmeras viagens.
Foi na exposição de Burmingham, em 1862, que os cães designados com o nome de Mastiff, cães-Barry, Heilige Hunde, passaram a ser oficialmente chamados, pela primeira vez, de São Bernardos.
Essa denominação foi universalmente reconhecida em 1880.
Desde 1863, o renome desses cães cresce; os Ingleses tentaram multiplicá-los e obter espécimes sempre maiores, tendo criado o seu primeiro Clube em 1882. O primeiro Clube Suíço foi criado em 1884.
Hoje, o São Bernardo está espalhado pelo mundo inteiro e os clubes nacionais multiplicaram-se.